Descrizione
SÉC. II A.C.
Primeiros relatos históricos da produção de vinho na região em que se situa a Quinta de São José de Peramanca.
SÉC. XII
SÉC. XIII
SÉC. XIV
Na famosa crónica de André de Resende sobre o casamento do príncipe, encontra-se um relato da preferência do rei D. João II por este vinho para a boda de casamento do seu filho – vinho de “pera manca e outros bons que houvesse no concelho”.
Entre os séculos XIV a XVI o vinho destas terras torna-se popular junto dos negociantes bretões que apreciavam bastante os vinhos desta região.
SÉC. XV
SÉC. XVI
Na carta de Achamento do Brasil, Pedro Vaz de Caminha menciona o agrado dos indígenas ao beberem o vinho oferecido pelos portugueses, pelo que se diz, ainda hoje no Brasil, que este é o vinho levado por Pedro Álvares Cabral.
É também neste século que a referência aos vinhos destas terras surge inscrito pela primeira vez na história de Portugal.
Duarte Nunes de Leão, refere-se, assim, na sua obra Descrição do Reino de Portugal “Em Alemtejo há os vinhos da cidade de Évora, de que sao mui estimados os de Peramanca em sabor e subsistência: dos quais dizia um grande médico que, por sere mui amigos do estômago e da natureza, tanta força poem em um copo como pão, vinho e carne de outras partes”.
No final deste século, em 1590, Manoel Luis, Luis Mendes de Vasconcellos e outros estudantes da Universidade de Évora cantam este vinho na “Paródia Bácchica” ao canto I d’Os Lusíadas:
“Borrachos, borrachões assinalados,
Que d’Alcochete junto a Villa Franca,
Por mares nunca dantes despejados
Passaram ainda além de Peramanca
Em pagodes e ceias esforçados
Mais do que permitia a gente branca,
em Évora cidade se alojaram
Onde pipas e quartos despejaram.”
SÉC. XVII
É construída a Capela de São José de Peramanca na própria Quinta. Túlio Espanca, na obra Património Artístico do Concelho de Évora, diz a seu a propósito: “Não é anterior ao 1º quartel do séc. XVII e foi construída em terras realengas onde, durante centúrias se havia experimentado, com frutos celebrizados o vinho de Peramanca, que é citado nas crónicas quinhentistas e se exportava, largamente, nas esquadras portuguesas em demanda das terras ultramarinas”
SÉC. XVIII
SÉC. XIX
SÉC. XX
Desde então o enorme casario e parte dos terrenos à sua volta tornam-se propriedade da família Grave.
SÉC. XXI – O RECOMEÇO DA HISTÓRIA
Os vinhos Pêra-Grave ganham prémios e medalhas em concursos internacionais. Atualmente a vinha está totalmente plantada, cerca de 15,5 hectares, 14 deles de uva tinta e 1,5 de branca.