Descrizione
Susana Esteban nasceu em Tui, Espanha. É licenciada em Ciências Químicas pela Universidade de Santiago de Compostela e Mestre em Viticultura e Enologia pela Universidade de La Rioja. Começou a sua trajectória como enóloga em 1999, na Quinta do Côtto, tendo trabalhado posteriormente como enóloga na Quita do Crasto entre os anos 2002 e 2007. Ambas as quintas situam-se no Douro. Tem trabalhado desde a vindima de 2007 como consultora em diferentes produtores do Alentejo.
Durante este percurso o seu trabalho tem sido reconhecido tanto a nível nacional como internacional. Em 2012 foi-lhe atribuído o prémio mais prestigiado que um enólogo pode receber em Portugal, o título de “Enólogo do Ano”, pela Revista de Vinhos, tendo sido até a data a única mulher a que foi atribuído está distinção.
No final do ano 2009 Susana Esteban decidiu dar início ao seu projecto pessoal com o objectivo de fazer vinhos com um carácter diferente do Alentejo tradicional. Durante dois anos Susana Esteban andou à Procura em todo o Alentejo pelas vinhas óptimas para fazer os seus vinhos. Só em 2011 conseguiu finalmente encontrar duas parcelas em Portalegre uma zona muito mais fresca que o resto do território do Alentejo. Uma vinha tradicional que reúne um conjunto alargado de castas tradicionais de produção baixíssima que acrescenta uma frescura e complexidade pouco habituais, e uma vinha 100% Alicante Bouschet, que aporta potencia e estrutura. Da combinação destas duas parcelas nasceu um vinho único e extraordinário, o “Procura”.
Em Janeiro de 2016 foi-lhe atribuído o prémio “Produtor Revelação do Ano 2015” pela prestigiada revista “Wine – A Essência do Vinho”, pelo enorme sucesso atingido com os vinhos produzidos, quer a nível nacional como internacional.
Além dos vinhos Alentejanos Susana Esteban estabeleceu em 2011 uma sociedade com a sua amiga e igualmente enóloga, Sandra Tavares, para elaborarem vinho em parceria. O primeiro fruto desta parceria tomou o nome “Crochet”, um vinho que é elaborado no Douro. Desde 2014 o “Crochet” é acompanhado por um irmão alentejano, igualmente tinto, o “Tricot”, produzido no Alentejo.