Abandonado Tinto 2020 Magnum 1,5L

230,00 

Castas: Tinta Amarela Touriga Franca, Touriga Nacional, Sousão, outras (20 castas autóctones)

Cor rubi profunda. Grande complexidade e frescura aromática, com invulgares notas balsâmicas e de alcatrão, alcaçuz e frutos pretos, típicas da vinha do Abandonado. Boca plena de harmonia, com intensidade mas também delicadeza, mineralidade e uma extraordinária pureza da fruta. Sente-se o xisto dos solos, a floresta circundante, a frescura da altitude, numa pura expressão da natureza da vinha. Um exercício de pura elegância e classe de uma das mais icónicas vinhas do Douro e de Portugal.

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Descrição

A produção de vinhos é uma tradição familiar para Domingos Alves de Sousa: o seu pai (Edmundo Alves de Sousa) e avô (Domingos Alves de Sousa) tinham já sido vitivinicultores do Douro. Mas Domingos Alves de Sousa abraçou a princípio um outra carreira. Tendo-se licenciado em Engenharia Civil, não resitiu porém ao duplo apelo (da terra e do sangue), e abandonou a sua actividade em 1987 para se dedicar em exclusivo à exploração das quintas que lhe couberam em herança e a outras que posteriormente adquiriu, nas quais tem vindo a executar um trabalho modelar de emparcelamento e de reestruturação das vinhas. A evolução da sua actividade vitivinícola reveste-se de aspectos interessantes, quase paradigmáticos e merece um pouco de história.

Durante muito tempo foi fornecedor das conhecidas e prestigiadas companhias Casa Ferreirinha e Sociedade dos Vinhos Borges. Mas os problemas que afectaram o sector nos finais da década de 80, que tiveram como consequência um aumento exagerado dos custos de produção, e em especial a catastrófica colheita de 1988, levaram-no a questionar a rentabilidade das suas explorações. E foi esse questionar o ponto de viragem. Tal como muitos outros viticultores durienses, afectados pela recessão em que a Região Demarcada se debatia, voltou-se para a valorização das “sobras” do Vinho do Porto, ou seja, o vinho de pasto do Douro, até então tradicionalmente subalternizado em relação ao vinho generoso.

Tal como muitos outros viticultores durienses, afectados pela recessão em que a Região Demarcada se debatia, voltou-se para a valorização das “sobras” do Vinho do Porto, ou seja, o vinho de pasto do Douro, até então tradicionalmente subalternizado em relação ao vinho generoso. Claro que esta mudança radical de atitude exigia mais do que simples boa vontade e desejo de vencer: exigia formação técnica e profissional. Frequentou assim cursos de viticultura e enologia e, munido desse lastro, lançou mãos à obra na reestruturação das suas vinhas e, decidido a trilhar o seu próprio caminho de produtor-engarrafador, construiu na sua Quinta da Gaivosa a adega onde daí em diante vinificaria a produção das restantes Quintas.

Efectuadas algumas experiências com diversas castas, seleccionou as que se revelaram mais aptas a produzir os melhores vinhos de Denominação de Origem Douro, e com elas produziu e lançou no mercado, em meados de 1992, aquele que seria o seu primeiro vinho: o Quinta do Vale da Raposa branco 1991, que desde logo cativou os apreciadores e mereceu as melhores referências. Era o início de um percurso recheado de sucessos que se arrastou até aos dias de hoje, e de que amanhã concerteza ainda iremos ouvir falar.

Informação adicional

Peso 1,5 kg