Cartuxa Scala Coeli Petit Verdot 2019 Tinto 75cl

95,00 

O vinho Scala Coeli (que em latim significa “escada para o Céu”) deve o seu nome ao Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli, normalmente conhecido por Mosteiro da Cartuxa, local onde os monges Cartuxos viveram em silêncio e oração.
Produzido a partir das melhores vinificações do ano, de castas estrangeiras ao Alentejo, foi produzido pela primeira vez em 2005.

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Descrição

Por detrás da Adega Cartuxa está uma grande família, a família Eugénio de Almeida. Recuemos até 1913, ano em que nasce Vasco Maria, numa das mais influentes famílias do século XIX. Natural de Lisboa, cedo estabeleceu laços com Évora e o Alentejo, onde a família detinha um extenso património. Vasco Maria sempre considerou as pessoas como a variável de maior valor em função da qual organizava todos os seus esforços. Entre eles, destaca-se a revitalização da atividade vitivinícola e a aposta na plantação de uma vasta área de olival a escassos quilómetros de Évora, que resultaram nos vinhos e azeites até hoje produzidos.

De acordo com a tradição, o nome de Pêra-Manca deriva da toponímica “pedra manca” ou “pedra oscilante” – uma formação granítica de blocos arredondados, em desequilíbrio sobre rocha firme.

A história associa este nome aos frades do Convento de Espinheiro, em Évora, os quais foram donos, nos séculos XV e XVI, de vinhas situadas num lugar com muitas pedras de granito soltas, que oscilavam.

Os seus vinhos seriam muito famosos na época, ao ponto de Pedro Álvares Cabral ter levado alguns tonéis na expedição do descobrimento do Brasil.
Seria esse o vinho, partilhado com os indígenas, de que fala Pero Vaz de Caminha numa das suas cartas.

Reza a história que a tradição do vinho Pêra-Manca remonta à Idade Média. Reza também a história que por volta de 1365, Nossa Senhora terá aparecido em cima de um espinheiro a um pastor. Alguns anos depois, foi edificado um oratório em sua honra e em 1458, dada a crescente importância do local como ponto de peregrinação, uma igreja. A posterior fundação de um Convento, que viria albergar a Ordem de S. Jerónimo seguiu-se-lhe. E, nos séculos XV e XVI, os vinhedos de Pêra-Manca eram propriedade dos frades do Convento do Espinheiro, em Évora.

Em 1517, os frades do Convento do Espinheiro foram obrigados a arrendar esses vinhedos – por ser muito dispendioso o seu trato – a Álvaro Azedo, escudeiro do Rei e a sua mulher, Filipa Rodrigues. Deles, fala D. João II, numa carta à Câmara de Évora.

Foi recuperado no século XIX pela próspera Casa Soares, propriedade do Conselheiro José António d’Oliveira Soares, que o transformou num vinho sofisticado. Contudo, na sequência da crise filoxérica, a Casa Soares deixou de produzir o Pêra-Manca. Foi o herdeiro da extinta Casa Soares, José António de Oliveira Soares, quem, no ano de 1987, ofereceu o nome à Fundação Eugénio de Almeida, que passou a utilizar como rótulo a adaptação de um cartaz publicitário desenhado por Roque Gameiro no século XVIII e ganha notoriedade e reconhecimento mundial, já sendo considerada uma das grandes marcas nacionais.

Informação adicional

Peso 2,0 kg